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MULHERES NA HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - Em homenagem à 08/03: Dia Internacional da Mulher

Atualizado: 9 de nov. de 2021

A In Company Predial reconhece a importância da valorização das conquistas realizadas pelas mulheres no mundo e principalmente no ramo da Construção Civil. Por isso, em nossa homenagem ao dia Internacional Da Mulher (08/03), ressaltamos histórias de mulheres que revolucionaram as áreas de Engenharia, Arquitetura e Construção.


CONTEXTUALIZANDO


Quando falamos de Construção Civil nos referimos à duas outras grandes áreas que são fundamentais e complementares: a Engenharia e a Arquitetura. Historicamente, essas áreas pouco relatam a influência feminina na sua formação teórica e prática. Entretanto, associar essas áreas unicamente ao público masculino é um grande equívoco.

A falta de referências femininas em teorias e práticas das áreas de Construção se deve à uma série de imposições políticas e sociais. Em um passado não tão distante, as mulheres eram predestinadas aos trabalhos domésticos e proibidas de estudar ou trabalhar com o que desejassem.

Essa cultura social limitou o acesso ao conhecimento e à divulgação de obras de áreas de estudos consideradas nobres, como é o caso da Construção Civil, Engenharia e Arquitetura. Hoje as fontes históricas nos mostram a interação feminina oculta nesse ramo e como suas contribuições revolucionaram à Construção Civil.

Caminhamos em uma sociedade que busca cada vez mais atingir a equidade entre homens e mulheres. Por isso, cabe a nós ressaltar e dar os devidos créditos à todas as mulheres que tiveram suas obras e projetos publicados pelos maridos ou pseudônimos.







MULHERES QUE REVOLUCIONARAM A CONSTRUÇÃO CIVIL, ENGENHARIA E ARQUITETURA

Enedina Alves Marques (1913 – 1981)

Enedina é um grande símbolo na Engenharia Brasileira, ela se formou em Engenharia Civil em 1945 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Enedina foi a primeira Engenheira do Brasil e a primeira mulher com acesso a um Curso Superior no estado do Paraná. Além de lidar com uma área de pouca inclusão para as mulheres, Enedina também enfrentou a discriminalização racial.

Dentre as maiores obras realizadas por Enedina, estão: Construção do Colégio Estadual do Paraná (CEP) e Usina Capivari-Cachoeira (maior hidrelétrica subterrânea do sul do país). Ambas as obras são símbolos e grandes referências na área de Construção Civil.


Emily Warren Roebling (1843 – 1903)

Emily foi engenheira-chefe de obra da famosa Ponte do Brooklyn em Nova York.

Ela conseguiu esse título e reconhecimento devido ao apoio de seu marido, que após adoecer, orientou-a nos estudos voltados à Engenharia. Após a morte do mesmo, Emily sucedeu o projeto de obra e desenvolveu toda a construção da tão famosa Ponte do Brooklyn. Além disso, Emily foi a primeira mulher à dirigir a Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

A Ponte do Brooklyn tinha uma extensão de pouco mais de 2 km e fundações que atingiam 41 metros de profundidade. Foi a primeira ponte dos EUA em que substituíram cabos de ferro por cabos de aço unidos paralelamente.

Emily é símbolo de determinação, liderança e luta pelo acesso feminino a graduação nos EUA.


Lina Bo Bardi (1914 - 1992)

Achillina Bo, mais conhecida como Lina Bo Bardi, foi uma arquiteta modernista ítalo-brasileira. Ela foi responsável pelo projeto do Museu de Arte de São Paulo (MASP) dentre diversas outras obras. Os projetos de Lina Bo revolucionaram a Arquitetura, pois seus conhecimentos e perspectivas são reconhecidos como obras de arte.

A sua capacidade de projeção e execução foi tanta, que mesmo após 30 anos de seu falecimento, Lina foi nomeada ao Leão de Ouro da Bienal de Veneza.

As principais obras de Lina Bo Bardi foram: MASP, Casa de Vidro, Casa do Benin, Teatro Oficina e o Museu de Arte Moderna.


E você, conhecia as histórias dessas mulheres fantásticas? Para mais conteúdos como esse, siga a In Company Predial.


Texto Escrito por Amanda Martucci.






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